domingo, 6 de novembro de 2011

Jamais

Uma imensa sensação de impotência toma conta do meu ser! Como aceitar essa perda que veio a me abater? Como saber que não terei mais teu carinho e nem teu bem-querer? Como admitir que não entrarás mais por aquela porta? Como compreender que não te tenho em nenhuma mísera hora? Como suportar a falta dos teus abraços? Como concordar que não terei o doce conforto dos teus braços? Com quem irei dividir as minhas grandes angústias? Com quem irei sorrir as minhas maiores aventuras? Eu não tenho como te procurar para tirar a menor dúvida... Eu não tenho como escrever uma carta, porque não a lerás... Não tenho como telefonar, uma vez que, não atenderás... Não tenho como te ver, pois não existes mais... A não ser aqui em meu peito, minha mente e nas marcas de vida que guardam as tuas digitais. A morte é cruel aos que ficam e também a quem vai. Foi ela que me ensinou o significado de dizer “Jamais”.

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