Lá vem ele vestido no seu Manto Azul de Tristeza! A sua languidez denota toda sua fraqueza. Em meio a sua prostração, só se vê a aspereza. Não existe em seu desânimo um mínimo de grandeza. De tão imenso abatimento, ao seu lado sinto estranheza. Ele é um poço de melancolia sustentada na crueza de um coração destituído do amor e da delicadeza. Então, dotado de tanta consternação, na sua vida a felicidade é como pobreza, pois o esmorecimento tem pra ele maior riqueza. Não tem jeito! O desalento é a sua própria natureza.
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