domingo, 29 de maio de 2011

Aflição Solitária

Às vezes atrás de uma máscara, às vezes debaixo de uma nuvem, às vezes pondo a mão no rosto, escondo qual é o meu gosto. Às vezes por meio de sonho, às vezes pelas palavras, às vezes pela escrita, escondo o que queria. Às vezes do outro lado do muro, às vezes por baixo do chapéu, às vezes pelo disfarce, escondo a verdadeira face. Às vezes atrás dos óculos, às vezes pela sombra, às vezes de olhos vendados, escondo o que pra mim é fato. Às vezes em pensamento, às vezes dentro do coração, às vezes no fundo da alma não se tem como esconder o que o eu sente, sabe, pensa, guarda, em sua Aflição Solitária.

domingo, 22 de maio de 2011

Amor Vicioso

 A noite cai, o dia nasce e nosso amor não tem disfarce.
A chuva passa, o sol acorda e nosso amor não vai embora.
O ano acaba, o novo chega e nosso amor se faz certeza.
O dia nasce, a noite cai e nosso amor não se desfaz.
O sol acorda, a chuva passa e nosso amor não perde a graça.
O novo chega, o ano acaba e nosso amor vira muralha.
O ciclo repete, muda, mexe e nosso Amor Vicioso nunca desaparece.

domingo, 15 de maio de 2011

Olhos




Que Olhos lindos você tem. Eles são como luzes irradiando felicidade, como pronúncia sem maldade, como vento em intensidade, como janelas para a eternidade, como passos de grandiosidade, como gestos de bondade e como mares em profundidade. Que visão! O simples piscar me traz à tona a emoção. Eles falam sem soar, ouvem sem escutar, provam sem ter paladar, tocam sem encostar e olham sem apenas observar.

domingo, 8 de maio de 2011

Amor Mais Puro


Mãe,
Você me gerou e me trouxe à existência; me alimentou e me cuidou com clemência; me ajudou e ensinou com paciência; me amou e ama em essência.

Mãe,
Somos dois corações que batem como um; somos duas pessoas com o maior elo comum: o Amor Mais Puro e terno que não se abala de modo algum.

TE AMO!
FELIZ DIA DAS MÃES!




domingo, 1 de maio de 2011

Decidi Colorir a Minha Vida

Estava tudo sem cor no meu quarto escuro. Por isso, Decidi Colorir a Minha Vida.  Abri as janelas e deixei o sol entrar para raiar em torno de mim o amarelo solar. Saí correndo e fui contemplar o céu azul. Deixei minha alma mergulhar na grandiosidade desse blue. Fui regar as plantinhas do jardim que balançavam com o vento. Deixei o verde me dominar a contento.  Em meio a tanta brasilidade pincelei mais um tom por vaidade: vermelho para tingir meus lábios e dar beijos apaixonados. Depois, fui passear no bosque. Vi folhas secas caindo e formando um tapete marrom. Um espetáculo à parte eram todas as variações de tom.  À noite, para me aquecer do frio, acendi a lareira e me deixei aquecer pelo laranja da chama acesa. As maçãs do meu rosto ficaram rosadas enquanto o meu amado me afagava. Antes de dormir e voltar ao cinzento mundo, fiz minha oração para deixar a paz me tocar bem fundo. No íntimo o branco prevaleceu e o níveo dominou meu eu, deixando meu sorriso clarear o que antes era breu.